Chamas Inapagáveis

Miidort finalmente retorna, mas não fala muito. O grupo fica sabendo numa taverna que o magma do Fogo Eterno, nos complexos subterrâneos dos anões de Sundabar, anda agitado, o que tem causado problemas ao povo que lá habita. Os três anões que falam sobre isso recrutam o grupo para ajudá-los a recuperar uma relíquia de sua família, que foi perdida durante a última erupção.

Na região do Fogo Eterno, o grupo é atacado por mephits de fogo e de magma, e o trio anão perece num desabamento. Para completar a festa, o caminho de volta agora conta com nada menos que um dragão vermelho pré-adolescente. O grupo está desorientado e só lhes restam explorar o resto da dungeon na esperança de encontrar uma saída.

Os aventureiros descobrem uma mina abandonada, com uma leve infiltração de magma. São atacados por elementais do fogo vindos do magma, e um maior quase acaba com eles, mas conseguem fugir. Descansam num depósito de carvão, onde também descobrem uma passagem secreta para uma sala de lapidação de gemas. Lá encontram uma bela gema oval branco-azulada com sardas.

Atravessando a mina, chegam a uma grande sala onde enfrentam uma criatura bizarra: um cubo gelatinoso. Dentro do cubo encontram um machado mágico e um peitoral de um metal estranho. Após a sala, chegam a áreas habitadas da cidade subterrânea e finalmente retornam à superfície.

Os líderes da comunidade anã de Sundabar organizam uma caçada ao dragão. Com o poder de um ritual secreto do clero anão, o grupo consegue a histórica proeza de eliminar o dragão antes que a fera sequer conseguisse contra-atacar. Magnus, o perito em captura de monstros que os acompanhava, resolve voltar imediatamente com a cabeça da besta abatida, e Lyren o acompanha para assegurar o devido crédito de seu grupo. Enquanto isso, os demais exploram o resto da dungeon em busca do tesouro do dragão.

O desabamento que enterrou os últimos anões do clã que habitava essas agora abandonadas áreas da cidade subterrânea de Sundabar revelara um andar superior. Escalando os destroços, os aventureiros atingem o andar superior e encontram um elemental grande de fogo. Através de um pergaminho de "Línguas" encontrado anteriormente, Miidort se comunica com a criatura. Ela revela-se agradecida pela morte do dragão, que escravizava as criaturas do fogo que surgiram no local após a erupção, e se vai.

A exploração do segundo andar revela várias habitações arruinadas pela piromania dos elementais e mephits. Encontram indícios de que as riquezas que certamente devem ter existido foram removidas. O grupo literalmente quase se mata ao despertar a fúria do fantasma do alto sacerdote anão ao "coletar" pergaminhos encontrados nas câmaras sacerdotais. Felizmente, conseguem dialogar e o fantasma muda de opinião sobre eles, e se vai.

Continuando a exploração pelos quartos nobres, encontram um elemental médio de fogo que guardava o local, e que se vai ao saber que está livre. No quarto, encontram uma câmara de tesouro secreta, e Raargh quase morre vitimado pela viciosa armadilha que guardava a câmara, sendo salvo pelo esforço conjunto de Trevor e Vallen (após tentativas frustradas de Tirter).

O corredor estando bloqueado por uma imensa rocha, continuam a exploração pelo quarto do outro lado. Lá, encontram mais três elementais, que atacam antes que tenham a chance de dialogar. Derrotadas as entidades, passam vários minutos procurando minunciosamente pelo quarto até que encontram uma porta secreta, e minutos depois a pedra falsa que a abre.

No corredor que se revela, tem algum trabalho em se livrar de guilhotinas que guardam o caminho, mas eventualmente chegam ao outro lado: uma cozinha, ainda relativamente inteira. Além da cozinha, o imenso salão que antecede a sala do trono, com um elemental grande e dois médios.

Os elementais dão um trabalho considerável. O grande apanha Tirter, que tem sua eficiência reduzida à metade por isto. Vallen quase morre nas mãos de um dos elementais menores, mas a resistência sobrenatural de Lelahel se prova fundamental para a sobrevivência dos dois. Raargh ajuda Tirter a destruir o elemental maior, e o combate termina com os heróis relativamente saudáveis, embora esgotados.

Chegando à sala do trono, encontram mais dois elementais grandes do fogo, e se vêem obrigados a fugir. Não têm escolha senão descansar agora e voltar recuperados num outro dia. Acabam alcançando Lyren e Magnus no templo de Moradin, cercados de uma multidão de anões que se reuniu em torno da cabeça decepada do dragão.

Os aventureiros são saudados pelo Mestre de Forjas Ravthak, que governa a cidade subterrânea. Ele lhes oferece sua hospitalidade e os convida para festividades à noite. Ravthak os deixa para descansarem, mandando chamá-los à noite. Acordam com uma bela recompensa do lado - cada uma ganha uma caixa de jóias valendo 1000 peças de ouro.

Na taverna, os aventureiros falam um pouco de si e ouvem sobre a Cidadela Felbar. Raargh inadvertidamente ofende Ravthak, invocando grande antipatia pelos demais anões. Irritado, mas ainda grato pelos serviços dos aventureiros, Ravthak remove sua presença da taverna. Lelahel o segue para pedir desculpas pelo amigo, mas consegue pouco. O grupo passa a noite e na manhã seguinte retorna à superfície para se recompor.

No terceiro dia de descanso, prestes a descer para o Fogo Eterno, Vallen, Miidort e Tirter são abordados numa taverna por duas curiosas figuras: o gnomo ilusionista Vook Quindall e o elfo silvestre (estranhamente dotado de asas) guerreiro Edhel Gwelw. Após muita conversa (e muita desconfiança da parte dos três companheiros de aventuras), Quindall e Edhel acabam acompanhando os três até o Fogo Eterno. Tirter busca Lyren fora da cidade para alguma assistência mágica.

O grupo retorna à dungeon outrora habitada por anões. Percorrem novamente todo o caminho até o salão onde encontraram os grandes elementais de fogo, que derrotam com relativamente pouco esforço. Em seguida, exploram a sala.

Embaixo dos braços do trono são encontrados botões que, exceto quando apertados numa certa combinação, ativam armadilhas. Passam um bom tempo para descobrir a combinação certa, e nem ao menos sabem sua função. Raargh tenta passar pelas portas de aço atrás do trono mas é impedido por um misterioso efeito mágico, que aparentemente não barra objetos. Mas ele encontra uma porta secreta ao lado, na qual Quindall também detecta um efeito mágico de proteção.

Tirter, Raargh e Talindra entram no corredor secreto e encontram uma porta de aço com uma inscrição de runas. Quindall as lê, e no mesmo momento produz-se uma explosão que pega diretamente ele e Tirter, e Raargh indiretamente. Quindall quase morre e fica cego e surdo. Com todos já bem cansados, o grupo resolve retornar para descansar.

O grupo continua tentando atravessar a porta, sem sucesso. Raargh mais uma vez tenta atravessar a porta atrás do trono e consegue. Ele descobre e saqueia os intactos quartos dos nobres. Sem saber o que fazer quanto à porta com as runas explosivas, o grupo resolve continuar a exploração da dungeon. Atravessam uma série de habitações abandonadas de anões plebeus até que chegam a uma área com todo o metal estranhamente corroído. São atacados por uma estranha aberração que desintegra metal ao menor toque. A criatura é destruída rapidamente, mas a espada de Trevor é destruída ao golpear a criatura.

O grupo chega às cavernas de rocha nua que se conectam às habitações dos anões e seguem por um dos túneis encontrados. Nele, são atrasados por uma armadilha, até que chegam a uma caverna enorme coberta de fungos - alguns fosforecentes. Os anões criavam gado (rothé, bestas mágicas que parecem bisões) dentro de um cercado por praticamente toda a área da caverna. Os rothé permanecem, apesar de os anões terem perecido.

Num dos túneis acessados pela caverna, os aventureiros chegam a uma gruta onde são pegos de surpresa por um umber hulk, uma aberração de 4 metros de altura que parece um híbrido de escaravelho e gorila. A criatura é despachada rapidamente, mas duas outras aparecem enquanto Quindall e seu familiar Malmer exploravam um túnel acessado pelo teto da gruta. Quindall é mortalmente ferido, mas o grupo consegue despachar as duas feras e curá-lo. Porém, Miidort, Raargh, Talindra e Raargh são afetados pelo olhar de confusão do último umber hulk e passam a agir estranhamente por quase 1 minuto. Por vezes parados, olhando para o nada, outras vagando sem rumo, e ainda outras atacando o mais próximo. Vallen e Quindall tentam controlar os vagantes. Trevor, temendo pela vida sua e de seus companheiros, tenta imobilizar Tirter mas falha e é brutalmente assasinado pelo contra-ataque de Tirter - ainda sob a compulsão sobrenatural deixada pelo "tríbulo brutal".

Terminado o efeito sobrenatural, os aventureiros saem da dungeon, de corações pesados. Mais uma vez, o valente paladino pereceu em batalha. O corpo é levado para a Casa da Justiça Eterna na superfície num caixão carregado por Tirter e três clérigos anões de Moradin. Lá, conseguem agendar uma ressurreição para daqui a 3 dias - se conseguirem um diamante para realizar o ritual.

Tirter passa a tarde procurando pelo diamante, sem sucesso. Raargh retorna a um joalheiro que visitou - e apavorou - anteriormente, o que provoca uma confusão, mas resulta na compra do diamante procurado. Tirter procura assistência arcana de alto nível e encontra o meio-orc mago Kyrosh do Mundo, que viaja toda Faerûn comerciando itens mágicos, e compra um pergaminho de dissipar magia.

No dia seguinte, o grupo retorna à dungeon e finalmente encontra o dispositivo que abre a porta da sala de tesouro. Curiosamente, a entrada de Vallen na sala é magicamente barrada. Dividido o tesouro, retornam às cavernas naturais para continuar a exploração.

Raargh, Tirter e Vallen pegam o túnel escavado pelo primeiro umber hulk e encontram seu covil (agora vazio), e dele chegam até uma outra área de criação de gado, pelo teto. Sua entrada assusta os rothé, que os atacam. Sete rothé são derrubados até que o grupo consegue sair do cercado.

O trio começa a viagem de volta à superfície. Enquanto isso, Talindra e Lyren encontram Yuldra na rua, acompanhada de uma elfa ladina, Lia. Yuldra conta que permaneceu em Silverymoon por um tempo e depois resolveu conhecer os anões da Cidadela Felbar, ao nordeste da cidade. Durante a viagem, foi subjugada por elfos negros, que provavelmente iriam vendê-la como escrava. Mas Lia os encontrou e ajudou Yuldra a escapar. E terminaram em Sundabar.

Miidort e Lelahel encontram as quatro e eles se dirigem ao Fogo Eterno, onde encontram Tirter, Vallen e Raargh. São pegos de surpresa por um monstro ferrugem, que desintegra o colete de cota de malha de mithral +1 de Tirter. Indignado, Tirter arrebenta a criatura com um único tiro.

O grupo resolve explorar um caminho pelo qual haviam passado direto e do qual o monstro ferrugem teria vindo. Encontram uma ampla - e esquisita - sala, onde são atacados por mais dois monstros ferrugem. Por sorte, nenhuma das duas aberrações consegue desintegrar nenhum equipamento metálico antes de morrer. Lia encontra um diário na sala. Assim, o grupo termina de explorar as habitações abandonadas dos anões - ainda que as cavernas naturais do Underdark além dessa área tenham sido ignoradas - e retorna à superfície.