O Toque do Mal

Vallen havia saído do Fogo Eterno com um pouco de pressa, enquanto os outros terminavam de explorar as abandonadas habitações de anões. Quando finalmente o resto do grupo resolveu voltar, encontrou um pergaminho chamuscado na mesma sala onde mataram o dragão. Miidort não consegue ler o pergaminho. Lelahel pega a escritura e lança ler magias. O pergaminho imediatamente pega fogo, e palavras estranhas são impressas na mente de Lelahel, palavras com uma sensação diabólica: "Desapareça, criatura! não posso permitir que faça mal a meus aliados, nem tão pouco as pessoas desse lugar... Nossa contenda pode ser decidida em outro local... Partirei para a superfície conforme combinado... Mas desapareça! E não me compare a você!". Ninguém entende o que isso quer dizer, e retornam à superfície.

Chega o dia da ressurreição de Trevor. O paladino mais uma vez retorna dos mortos, desta vez pelas mãos da Defensora da Justiça Lathkiera Morlund, a gélida chefe do clero da Casa da Justiça Eterna. Ao deixarem o templo, encontram Vallen, do qual Trevor percebe emanar uma considerável aura maligna. Antes que Trevor comente, Vallen os chama para uma conversa séria num lugar privado.

Vallen é interrogado pelo grupo. Ele conta que teve que fazer um pacto diabólico para salvar o grupo: um baatezu estaria conspirando contra o grupo, mas teria retornado ao Inferno de onde veio em troca de Vallen absorver seu miasma (essência residual). Por isso, segundo o próprio, o bardo estaria com sua natureza maculada. Ele tenta convencer o grupo de que só lhes quer bem, mas ficam num impasse. Trevor procura Maharis, um clérigo de Tyr amigo seu e versado em misticismo e cosmologia, para saber como Vallen poderia ser ajudado. Maharis fica alarmado e instrui Trevor a trazer o bardo desarmado para que fosse devidamente contido e estudado, para evitar que faça mal aos outros ou a si mesmo e tentarem encontrar um meio de reverter sua situação.

Trevor voltou para o templo de Tyr para explicar que Vallen se recusa a cooperar e que o paladino não se sente bem em forçá-lo. Mas é convencido por Maharis que essa relutância do bardo é sinal de que é culpado, e Trevor é encarregado de buscá-lo, mesmo que seja à força. Trevor retorna à hospedaria com 3 cavaleiros de Tyr mas não encontra ninguém, e se dirige para o Portão Leste.

Enquanto isso, Vallen sumiu. Edhel e Quindall também. Talindra e Lyren se retiram para o bosque ao leste das muralhas da cidade, e Raargh e Lelahel vão procurar Tirter. Os três se encontram, e também encontram Lia, Miidort e Yuldra. Trevor passa por eles mas é boicotado pelo grupo. O grupo se reúne no bosque e, não sabendo o que fazer quanto ao conflito do paladino com o bardo, resolvem deixá-los por conta própria e seguir para Felbarr.

No caminho para Felbarr, Raargh, Talindra e Lelahel são atacados por um bando de ogros, que lhes dá bastante trabalho e derrubam Lelahel. Vallen vem chegando, e o combate termina. Vallen imediatamente cura Lelahel, e Trevor finalmente o alcança e Vallen se entrega.

O grupo segue para Felbarr enquanto Trevor e Vallen retornam a Sundabar. O exame revela que a aura maligna de Vallen é externa e ele na verdade não é mau. A condição dele é estranha e completamente inédita, e embora perigosa, resolvem liberá-lo sob responsabilidade de Trevor. Trevor e Vallen partem para a cidadela Felbarr um dia depois do resto do grupo.

Na última noite da viagem do grupo principal, as trevas da noite engolem as estrelas e Selûne (a lua), e criaturas mortas-vivas atacam os aventureiros. Com bastante dificuldade, eles se livram das criaturas e se indagam sobre o fenômeno macabro. No dia seguinte, o grupo principal chega à Cidadela Felbarr.

Na fortaleza, o grupo é obrigado a deixar suas armas sob custódia temporária das autoridades. Raargh encomenda um peitoral de mithral espinhoso. Trevor e Vallen se reúnem ao grupo. A aparência de Vallen está diferente: globos oculares negros com pupilas brancas, cabelos negros e pele pálida. Trevor arranja o encantamento de sua espada enquanto que Raargh desafia Miidort para uma competição de cerveja, a qual vence.

Os aventureiros ficam sabendo de boatos sobre ataques de mortos-vivos naquela que ficaria conhecida como a Noite Sem Céu e resolvem investigar. Enquanto colhiam informações em Felbarr, são abordados por um elfo solar mago, Hansdall, da academia arcana de Silverymoon, que se junta a eles, acompanhado de sua raposa Dingtha. Também topam com Khryse e a caravana de seu pai Kahard, e Khryse mais uma vez larga seu pai para acompanhar os aventureiros. O grupo se dirige à vila de mineradores Lowveins, que estaria sob ataque de mortos-vivos.

Na vila, encontram apenas uma casa ainda habitada, toda reforçada para conter os ataques da noite. Seus habitantes anões se mostram desconfiados demais para colaborar, e o grupo segue para a mina. Lá, são atacados por cadáveres animados e eventualmente encontram quem parece ser seus líderes: criaturas de pele negra, chifres curtos pelas têmporas, presas e garras afiadas, e asas de morcego. Com alguma dificuldade, derrotam as criaturas, mas uma escapa com vida. Continuam a explorar e são atacados por sombras, que debilitam Trevor seriamente.

Voltando à vila, procuram ajuda com os anões, mas Miidort os ofende e os outros têm mais trabalho para conseguir ajudar deles do que seria necessário. Enfim, Trevor tem parte de suas forças restauradas, e todos concordam em esperar pelo ataque da noite para contra-atacar seriamente.

À noite, durante a vigília de Talindra, a vila é invadida por carniçais. Os aventureiros não têm muita dificuldade em destruir as criaturas, mas mais uma vez deixam um dos inimigos escapar: um ser alado que tentava acertar-lhes raios mágicos. Deixam pra investigar pela manhã, e a noite termina sem mais problemas. Pela manhã, terminam de explorar a mina e não descobrem nada. Os anões decidem ir a Felbarr para conseguir apoio para recuperar a vila, e os aventureiros os acompanham.