In Memorian

Aqui prestamos as últimas homenagens aos personagens que encontraram seu fim.

Lelahel | Miïdort | Tirter Galastacia


Desenho de Tirter por GuilhermeTirter Galastacia

Elfo de cobre (elfo silvestre) guerreiro/ranger/iniciado na Ordem do Arco/atirador silvestre.
Descrição física: 137 anos, 1,6 metro, 54,3kg, olhos verdes, cabelos louros levemente alaranjados na altura da nuca.
Naturalidade: Floresta Alta.
Jogador: Rodrigo Ishizaka Ciarlini, vulgo RodIshiCi, de Recife.
Entrou em: 16/09/02

Geralmente um pouco quieto, costuma ser sério e direto como uma flecha em suas conversas, mas não deixa de desprender um pouco de humor entre os amigos. É amistoso com quem considera seu amigo e com os elfos em geral, mas bem mais antipático com quem pareça ser egoísta ou maligno. Pros demais, é simplesmente um pouco mais reservado e parece ser um pouco antipático.

Procura ser direto em combate, mas tenta proteger seus aliados, seja matando os inimigos o mais rápido possível ou chamando a atenção do combate para si, ainda que arrisque sua vida para isso, se isso puder salvar a vida dos demais. Busca combater o mal, principalmente o que ameaça muitas vidas, além de querer melhorar sua habilidade e reputação. Com isso espera alcançar seu objetivo de acabar com os freqüentes conflitos que ocorrem.

Tirter morreu tragicamente na floresta das Árvores da Noite, em combate com um grande elemental da terra. Seus restos mortais foram cremados no local. Vez ou outra, seu senhor divino Shevarash lhe permite manifestar-se em prol de seus companheiros mortais.

Sobre Raargh: "Raargh já é conhecido meu há algum tempo e é um bom amigo, apesar de pensar de maneira diferente em algumas coisas. Ele é bem confiável pra maioria das coisas, exceto para situações que exijam um pouco mais de tato e refino. Usa seu machado com uma técnica e selvageria que o tornam um oponente perigoso em combate corpo-a-corpo, mas é um pouco inconseqüente, especialmente na hora de avançar nos combates, mas isso vem mudando um pouco com as sucessivas lutas contra inimigos perigosos, em especial aquele troll."

Sobre Talindra: "Talindra é amistosa e costuma ser um pouco mais cautelosa pra maioria dos assuntos, mas pode perder a calma se fica assustada com algo, como aconteceu algumas vezes, em especial quando encontramos aquele dragão vermelho. Seu uso do arco demonstra bem a herança de nosso povo, só que seu ponto forte é saber aliar essa habilidade com a capacidade de interagir com a natureza. Se for necessário, ela vai saber melhor do que eu se uma área está livre de animais perigosos na hora de descansar. Ela parece ter a preferência por observar uma batalha começar a definir bem seu início antes de fazer seus ataques... particularmente prefiro atacar os inimigos antes que eles possam se aproximar muito."

Sobre Mïidort: "Até agora não sei dizer o que Mïidort tem em mente exatamente. Inicialmente ele parecia abominar qualquer companhia que não fosse a daquele bicho que vive no ombro dele, mas mesmo assim fez o possível pra se juntar ao grupo e, desde então, parece ter diminuido um pouco a hostilidade. Claro, nem por isso vou deixar de mantê-lo à vista pro caso dele resolver por algum plano desconhecido em prática. Estranho é que ele parece possuir um talento inato para magia, mas mesmo assim ele procura usar mais aquela besta que achou com o necromante morto do que qualquer outra coisa, deve ser porque não drena poder como aqueles mísseis mágicos que ele costumava usar e fazia um estrago equivalente. Ao menos ele busca usar algumas coisas mais úteis quando necessário, só que parece estar sempre guardando algo pra emergências. E acho que já se acostumou a ser chamado de mago também, ainda que provavelmente seja um feiticeiro."

Sobre Lyren: "Acho que a vida mais isolada na floresta deixou Lyren mais tímida que a maioria dos humanos que conheci. Por conta disso, ela costuma ser bem reservada. Mas nem por isso ela deixa de ser prestativa, ainda que essa ajuda lhe cause um certo incômodo.

"Com os poderes que Mielikki a provê, ela faz de tudo pra ajudar os demais durante uma batalha com magias de cura e suporte, mas evita combate direto. Ela parece ser um pouco fraca, fisicamente falando, e talvez esse seja o motivo dessa aproximação em lutas.

"Acredito que ela não goste muito de cavernas e complexos subterrâneos em geral. Saiu assim que completamos nossa tarefa de exterminar o dragão e não quis voltar depois."

Sobre Lelahel: "Não sei se Lelahel está conosco com algum objetivo especial, mas tem prestado bastante ajuda e parece ser uma pessoa boa e confiável.

"A energia de Lathander que ele canaliza foi bastante útil naquele covil do necromante e a magia divina utilizada nos ajudou bastante. Não parece ser alguém que possa se segurar na linha de frente junto com Raargh, mas parece ter capacidade pra lidar com um ocasional inimigo que parta pra cima dele, como ocorreu com aquele elemental do fogo. Está sempre de bom humor e é educado... vive falando 'Bom dia!'."

Sobre Trevor: "Um paladino no grupo costuma ser sempre bom, em mais de um sentido. A sua coragem e seu zelo pela bondade e justiça são sempre benvindos.

"É bom poder contar com Trevor pra compor a linha de frente junto com Raargh, assim nossos adversários têm mais dificuldade pra chegar aos demais e ainda tem como curar alguém numa emergência sem se preocupar tanto com os riscos, como ocorre com Lyren."

Sobre Vallen: "Outro que não sei bem o que quer no grupo é Vallen. De vez em quando ele parece suspeito demais e inicialmente não ajudava em muita coisa.

"Felizmente, hoje em dia o bardo parece estar mais familiarizado com o grupo e procurar ajudar mais, seja atacando ou dando suporte ao grupo. Mas acho melhor continuar com um pouco de cautela com esse também." (E combate com trilha sonora é sempre melhor!)


Desenho de Lelahel por GuilhermeLelahel

Aasimar clérigo de Ilmater.
Descrição física: 1,80m de altura, 75 kg, magro mas em forma, cabelos longos prateados, olhos azuis-claros.
Naturalidade: Baldur's Gate.
Jogador: Pedro Coppola, vulgo ExDEATH, de São Paulo.
Entrou em: 14/10/02

Não há muito o que contar sobre Lelahel. Sua memória também não ajuda. Fora encontrado desmaiado ainda adolescente nos arredores de Baldur´s Gate por um clérigo de Lathander durante o nascer do sol. Esse clérigo, acreditando ser aquilo algum sinal, o levou e lhe ensinou todos os ensinamentos de Lathander, assim como regras para se postar melhor na sociedade. Lelahel então, atingindo a maioridade, resolve procurar sobre seu passado. E então uma oportunidade surge: Em Beorunna, encontrou um grupo aventureiro e resolveu seguir com eles, com esperanças de descobrir alguma coisa em seu caminho.

Meses depois, Lelahel é profundamente abalado por um pesadelo macabro que sente como uma premonição. Uma culpa imensa se apodera de sua alma. Tomado por uma amargura que não consegue explicar, Lelahel se afasta do Senhor da Manhã, e procura conforto em Ilmater.

Sobre Lyren: "Gosto da presença de Lyren no grupo, pois sempre é bom contar com alguém que aprecie devidamente a natureza. Sua personalidade também ajuda, pois realmente me parece uma boa pessoa. Talvez por ter vivido muito tempo sozinha seja um pouco calada, mas ainda não é párea no silêncio para outros membros do grupo."

Sobre Miïdort: " Este sim pode vir a ser um problema. Tenho certeza que ele anseia por fincar uma faca nas costas do grupo quando estiver forte o suficiente. Possivelmente apenas anda conosco para se garantir até atingir o poder que almeja. Mesmo assim, por alguma razão, aprecio sua companhia. Talvez não por inteiro, mas uma parte de mim aprecia. Talvez por esta parte, me incomode tanto ficar por perto dele."

Sobre Raargh: "Peculiar e muitas vezes divertido. Completamente impulsivo. Apesar de suas tentativas de aborrecer alguns membros do grupo, aprecio muito a companhia de Raargh, pois ele leva luz ao grupo e luz é o que o grupo precisa. Sabe ser um bom amigo, a sua própria maneira peculiar, claro. Acho particularmente engraçado ele e Tirter serem tão amigos, devido a suas personalidades opostas. A única coisa que faz uma falta grave em Raargh é um pouco de educação, o que já nos prejudicou. Mas isso é perdoável, se pensarmos que ele veio de um ambiente bárbaro. Só gostaria que ele fosse mais respeitoso com Lathander... ¬¬'"

Sobre Talindra: "A presença de Talindra me agrada muito. Apesar de achá-la um pouco fria. Aparentemente algo em seu passado a mudou. Mas últimamente ela vem se tornado mais comunicativa. E se mostrou uma excelente dançarina e alguém que sabe apreciar um bom vinho. A cada dia que passa, tenho mais vontade de conhece-la melhor. Mas tenho meus receios de extragar tudo. Ela pode ser sensível a determinados assuntos."

Sobre Tirter: "Tirter é absurdamente quieto, sendo mais comunicativo apenas com os elfos. Mesmo assim se mostrou uma boa pessoa e um guerreiro valoroso. Quase um líder para o grupo, já que quando tem uma idéia todos a aceitam rapidamente. Quando tenho receio de alguma coisa, costumo conversar com ele quanto a isso."

Sobre Trevor: "Tive poucas oportunidades para conversar com Trevor. Mesmo assim, ele me agrada. Religioso e honrado. Duas virtudes que eu admiro. Também um bom guerreiro."

Sobre Vallen: "Um dos mais recentes no grupo. Mulherengo e bon-vivant. Acredito que não seja uma pessoa ruim no fundo, mas as vezes falha como pessoa."


Desenho de Miidort por Guilherme Miïdort

Humano feiticeiro/ladino/devoto das sombras de Shar.
Naturalidade: Desconhecida.
Jogador: Guilherme Moura, vulgo Sprint, de Recife.
Entrou em: 16/09/02

Se existe uma palavra para definir Mïidort, esta é a AMBIÇÃO. Não importando os meios, seu mais importante objetivo parece ser o de se tornar mais poderoso, seja acumulando dinheiro, ítens ou habilidades para eliminar opositores. Não se dá muito bem em grupos, mas percebeu sua dependência de alguém capaz de acertar flechas no olho de um dragão, por enquanto. Isso o deixa ainda mais irritado e com desejos de se tornar mais forte. Não revelou, nem parece ser possível determinar com precisão sua idade. Acredita que sua capacidade inata ao controle da magia deve ser mais respeitada do que é atualmente. Tem preferência incondicional à escuridão. "Das sombras, posso ver com eficiência quem está na luz, sem ser visto, e ainda distingüir inimigos na escuridão." Aparentemente, seu familiar, o furão Vesperin, é a única criatura em que Miidort confia.

Na primeira aventura do grupo, nas cavernas ocidentais da montanha do Rauvin, Mïidort saqueou livros arcanos do Mestre Macabro Ahrimanth, um devoto de Shar e membro do Culto do Dragão, e com eles desvendou os segredos da dimensão mágica de Shar, o Tecido das Sombras, o inverso da dimensão mágica de Mystra, que até recentemente era a única fonte de magia do mundo.

Em Sundabar, Mïidort se envolveu com as seitas unificadas de Shar, e lhe foram atribuídas duas missões: afastar o grupo das atividades do culto e de tudo o que envolver mortos-vivos, e proteger Lelahel. De início, Mïidort nada entendeu de sua segunda e mais importante missão, mas a verdade lhe foi sendo revelada aos poucos. Na floresta das Árvores da Noite, o grupo inteiro caiu sob o jugo do Saciador das Árvores, um genasi devoto de Grumbar, o Senhor Elemental da Terra. Mïidort foi tocado pelo terrível poder de Shar antes de falhar completamente em sua missão, pulverizou o druida maligno, e passou a carregar uma semente da vontade da Senhora das Trevas, a qual manteve oculta do grupo até o momento final.

Com a semente plantada, o alter-ego real de Lelahel começou a despertar, e então Mïidort compreendeu plenamente sua missão: seria o guardião e braço direito do Escolhido de Shar, desaparecido por séculos pelas névoas intransponíveis da vontade de Shar. Mïidort continuou usando o grupo para alcançar seu objetivo: despertar o Escolhido, sacrificando a dracolich que não deveria existir. Pois apenas os dragões mais vis podem sofrer tal transformação, e forçá-la num dragão neutro produziria uma aberração da pior insanidade. Tal entidade, mesclada à vontade e ao poder de Shar, libertaria toda a energia indescritivelmente hedionda necessária para a ressurreição do Escolhido. Mïidort cumpriu sua missão, e como recompensa ascendeu à condição de Shade—a elite dos devotos de Shar, muito mais do que mortais. Revelada sua farsa, Mïidort confrontou o grupo com a ajuda do general das tropas mortas-vivas de Shar, o Arauto da Morte (Deathbringer) em seu corcel infernal, enquanto o Escolhido lançava sua ira sobre outros grandes heróis e o próprio avatar residual de Mask. Após uma das batalhas mais furiosas e sangrentas já travadas sob Faerûn, Mask derrotou o Escolhido, e o grupo derrotou Mïidort, destruindo as ambições horrendas de Shar e seus seguidores... por enquanto.

Sobre Tirter: Talvez o único que consiga vencer Mïidort no caráter de ficar calado, embora seja muito mais querido no grupo do que seu companheiro arcano. Ganhou o respeito do feiticeiro, por demonstrar sua habilidade com um arco e algumas flechas, mas parece não se importar muito com o que acontece com os outros, desde que consiga matar alguns monstros e sair ileso. Também lhe parece ser um dos mais experientes e entendidos de assuntos gerais.

Sobre Raargh: Definitivamente, o pentelho de Mïidort. Não consegue deixar uma dungeon sem fazer alguma piada sobre as magias e o familiar do feiticeiro. Por esse e outros motivos, também não é respeitado por quase ninguém no grupo, além de Tirter, que não expressa com clareza suas opiniões. Porém, já se mostrou perigoso quando está segurando um machado e enfurecido. Se mostrou também inconseqüente, impulsivo e que acredita mais na sorte que em méritos pessoais. Mïidort faria o possível para se ver livre do pequeno.

Sobre Talindra: A conciliadora. Faz o possível para se manter em contato com todos da Fellowship, até mesmo Mïidort, de quem já levou uns foras. Também se mostrou muito hábil com um arco e flecha, mas ainda precisa treinar muito para alcançar o nível de Tirter. É bem esforçada, mas não aparenta ter muita sorte, quando precisa dela.

Sobre Trevor: Não se aproximou muito de Mïidort, talvez por motivos particulares. Não que o feiticeiro se incomode com essa situação. Porém, também já se mostrou muito útil manejando uma espada e capaz de fazer um certo estrago enfrentando um inimigo mais forte. Parece ser prestativo, e não questionar muito os motivos, quando se trata se ajudar alguém em necessidade, mas nada que mereça o respeito declarado do feiticeiro.

Sobre Lelahel: Alguém de quem Mïidort aprecia manter distância. Aparentemente emanando uma presença muito boa, não satisfaz os gostos do feiticeiro.

Sobre Lyren: Mereceu ser respeitada por Mïidort, depois de demonstrar seu incrível poder, manipulando plantas e poderes selvagens, embora não goste muito de usá-los.